O mau hálito (halitose) é um tabu social que atinge milhões de pessoas. Em média, cerca de 25% da população mundial apresentam mau hálito ocasional o que pode provocar desconforto, embaraço e mesmo isolamento social.
Algumas vezes esta alteração do hálito interfere mesmo com as relações pessoais dos seus portadores, causando limitação social, diminui a qualidade da vida e pode ser uma indicação de doenças sérias. Este problema pode afetar indivíduos de qualquer faixa etária, embora haja maior predominância na população adulta. A falta de conhecimento sobre como prevenir a halitose limita a qualidade de vida.
A educação sobre a saúde deve estar relacionada com os aspectos físicos e psicológicos do ser humano. Anualmente são gastos muitos recursos nos produtos para melhorar o mau hálito. A halitose tem uma origem multifatorial, sendo que a causa mais frequente, aproximadamente 85-90% dos casos, encontra-se na cavidade oral e inclui as bactérias presentes na boca. O trato respiratório é responsável por 8%, o trato gastrointestinal e outras causas diversas são responsáveis por apenas 2% dos casos.
Devem ser considerados todos os fatores da patologia de modo a conseguir estabilizar a situação. Os casos devem ser individualizados e deve-se distinguir halitose real de halitose imaginária e os seus diferentes tratamentos. A halitose pode estar relacionada com hábitos alimentares, estilo de vida e fatores ambientais.
Certos alimentos como o alho e a cebola provocam mau hálito quando ingeridos devido ao seu alto teor de substâncias odoríferas, que durante a mastigação são absorvidas e provocam halitose quando eliminadas pela respiração. São também exemplos de alimentos que provocam halitose o queijo amarelado (mais rico em gordura), fritos, alimentos gordurosos, ovos, condimentos, chocolate, salame, presunto, mortadela e couve, pois libertam compostos que quando não são completamente metabolizados, são eliminados por via pulmonar, levando ao aparecimento de halitose alguns minutos ou horas após a ingestão dos alimentos.
A maioria das pessoas com queixa de halitose não bebe água (sendo esta substituída por outras bebidas) ou bebem em doses diárias insuficientes, o que leva a uma diminuição do fluxo salivar e a um aumento da viscosidade da saliva.
O jejum prolongado pode ser um fator desencadeante da halitose. Estar muitas horas sem comer acaba, por isso, por ser uma má opção.
Hábitos como fumar e ingerir bebidas alcoólicas podem piorar a halitose.
Vários medicamentos (antiespasmódicos, antialérgicos, antiácidos, diuréticos, laxantes, calmantes, soníferos, antidepressivos, sedativos, hipnóticos, hipotensores, antiparkinsonianos, antioneoplásicos, anticonvulsivantes, antieméticos, atropínicos, descongestionantes, analgésicos e narcóticos) podem provocar redução do fluxo salivar, levando ao aparecimento da halitose. A halitose pode ser tratada pelo médico dentista.
O tratamento da halitose passa por mudanças de hábitos, orientações e abordagens terapêuticas específicas para cada paciente, para além de um controlo constante. Em certos casos de halitose, um tratamento periodontal (como a limpeza) ou restaurador (tratar dentes cariados e/ou estragados) podem ser indicados; noutros casos, conselhos de higiene oral serão suficientes (escovagem, limpadores línguais, fio dentário e elixires). Para o tratamento da halitose são essenciais uma avaliação da dieta, instruções e motivação da higiene oral, assegurar a manutenção da dentição e quando necessário aconselhamento psicológico do paciente.
Compreendendo os diferentes tipos de halitose e os tratamentos correspondentes, o médico dentista está em melhores condições de tratar as pessoas que são atingidas. Uma higiene oral correta (no mínimo duas escovagens diárias com escova dentária e pasta dentífrica e preferencialmente associar fio dentário, raspador língual, escovilhão e antissépticos orais) e uma visita regular ao seu dentista ajuda a prevenir e mesmo a diminuir o nível de halitose.
Vários medicamentos (antiespasmódicos, antialérgicos, antiácidos, diuréticos, laxantes, calmantes, soníferos, antidepressivos, sedativos, hipnóticos, hipotensores, antiparkinsonianos, antioneoplásicos, anticonvulsivantes, antieméticos, atropínicos, descongestionantes, analgésicos e narcóticos) podem provocar redução do fluxo salivar, levando ao aparecimento da halitose. A halitose pode ser tratada pelo médico dentista.
O tratamento da halitose passa por mudanças de hábitos, orientações e abordagens terapêuticas específicas para cada paciente, para além de um controlo constante. Em certos casos de halitose, um tratamento periodontal (como a limpeza) ou restaurador (tratar dentes cariados e/ou estragados) podem ser indicados; noutros casos, conselhos de higiene oral serão suficientes (escovagem, limpadores línguais, fio dentário e elixires). Para o tratamento da halitose são essenciais uma avaliação da dieta, instruções e motivação da higiene oral, assegurar a manutenção da dentição e quando necessário aconselhamento psicológico do paciente.
Compreendendo os diferentes tipos de halitose e os tratamentos correspondentes, o médico dentista está em melhores condições de tratar as pessoas que são atingidas. Uma higiene oral correta (no mínimo duas escovagens diárias com escova dentária e pasta dentífrica e preferencialmente associar fio dentário, raspador língual, escovilhão e antissépticos orais) e uma visita regular ao seu dentista ajuda a prevenir e mesmo a diminuir o nível de halitose.
Texto: Alexandra Rodrigues (médica dentista)
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