A cenoura contém betacaroteno, um carotenoide com ação antioxidante que estimula a produção de melanina pelos melanócitos, aumentando a proteção natural da pele contra os raios solares, UVA e UVB.
Vários estudos concluem que o betacaroteno deve ser ingerido sob a forma de alimento e não como suplemento alimentar. Isso deve-se ao facto de outros constituintes fitoquímicos presentes na cenoura, como a luteína modelarem a sua ação.
Propriedades
Os constituintes da cenoura aumentam o tempo e duração do bronzeado e melhoram a acuidade visual, ajudando no tratamento de doenças como a degeneração macular relacionada com a idade, retinopatia diabética e diminuição da visão noturna. Além disso, é benéfica no tratamento do colesterol e tem um enorme poder saciante, reduzindo a absorção de gorduras, sendo útil em regimes de emagrecimento. A cenoura também protege o sistema cardiovascular.
Administração e precauções
A cenoura deve ser consumida sob a forma de alimento, no máximo de cerca de cinco a dez por dia. Quanto a precauções, saiba que raramente dão-se casos de hipercarotenemia, em que a pele fica com uma cor amarelada. Nesses casos, o consumo deste alimento deve ser reduzido.
Sumo para um bronzeado saudável
Coloque cinco cenouras numa liquidificadora. Junte uma pequena porção de frutos do bosque e dois bróculos crus. Adicione meia colher de sopa de amalaki em pó (à venda em dietéticas). Triture tudo e surpreenda-se com o resultado. Esta é uma boa opção para levar para a praia.
Benefícios comprovados
Vários alimentos que constituem a dieta mediterrânica protegem contra o aparecimendo do melanoma. É o caso das cenouras. Segundo um estudo publicado no International Journal of Epidemiology (2008), foram analisados 304 pacientes com melanoma, observando-se que a diminuição da incidência chegou a atingir os dez por cento. Diversos estudos têm vindo a sugerir que uma concentração elevada de carotenoides no sangue protege contra reicidivas de cancro da mama e o aparecimento do cancro do cólon, da bexiga e de leucemia.
Revisão científica: João Beles (naturopata e professor no Instituto de Medicina Tradicional de Lisboa)
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