segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quais os Beneficios da Batata Doce

Princípios ativos, propriedades e vantagens deste alimento.

A batata doce é fonte de betacaroteno e de outros carotenoides que lhe dão a cor laranja do seu interior.
Este tubérculo contém vitamina C, com ação antialérgica e estimulante imunitária.
É composto também por vitamina B, com ação sobre o sistema nervoso. Contém também triptofano, um percursor da serotonina que aumenta o bom humor.
Tem também postássio, com uma ação drenora e hipotensora. Além disso, a batata-doce é rica em vários minerais antioxidantes e polifenois como antocianinas roxas ou ácidos fenólicos com ação antioxidante, anti-inflamatória e anticancerígena. Um estudo realizado na Universidade de Medicina de Viena, na Aústria, em 27 diabéticos tipo 2 considera a batata-doce (4g/dia) um sensibilizador natural da insulina com propriedades antiaterogénicas, isto é, que impede a formação de placas de ateroma nos vasos sanguíneos (aterosclerose). 
Principais propriedades
- Redução da glicemina na diabetes tipo 2. É um sensibilizador da insulina diminuindo a resistência à insulina e melhorando a entrada da glicose nas células.
- Prevenção de carências alimentares em crianças.
- Proteção gastrointestinal. Tratamento do síndrome do cólom irritável ou colite ulcerosa.
- Ação antioxidante.
- Desintoxicante de metais pesados como mercúrio, cádmio ou arsénico.
- Estimulante do sistema imunitário com uma ação quimiopreventiva.
Utilização
A batata-doce pode ser utilizada às refeições. As suas folhas também podem ser consumidas. Esta é utilizada como um dos principais alimentos para evitar as carências de vitamina A em crianças de muitos países africanos e na Índia.
Remédio caseiro
Experimente uma refeição de folhas de batata-doce. Coloque a refogar em azeite dois dentes de alho, meio pimento vermelho cortado e 200g de seitan demolhado em molho de soja. Após começar a alourar, junte as 
folhas de batata-doce picadas e algumas folhas de funcho. Cozinhe durante dois a três minutos e sirva.

Revisão: João Beles (naturopata e professor no Instituto de Medicina Tradicional de Lisboa)

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